“Dom Alberto participou de todo o processo de tradução do documento”

Na manhã do último dia 15, a versão final da tradução do Missal Romano foi entregue ao Santo Padre, Papa Francisco, e ao Dicastério para o Culto Divino. A expectativa é que ainda tenhamos a aprovação e divulgação desta versão próximo à Páscoa de 2023.

A nova tradução, desta que é a terceira edição do Missal Romano, foi desenvolvida por um pouco mais de 12 anos, pela Comissão Episcopal para os Textos Litúrgicos (CETEL) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Todo trabalho foi finalizado ainda em 2019, porém o processo que antecedeu à apresentação na Santa Sé foi interrompido devido a pandemia, uma vez que havia a necessidade de aprovação da Assembleia dos Bispos do Brasil.

A iniciativa atende a uma ordem vinda da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos através da quinta instrução Liturgiam Authenticam, de 2001, que serve de comentário sobre as traduções em língua vernáculo dos textos da liturgia romana.

Usado no rito romano para a celebração da Missa, o novo missal constitui mais uma prova de solicitude da Igreja e da sua tradição contínua e coerente, não obstante a introdução de algumas inovações.

O documento conta com mais de 3.300 textos litúrgicos, buscar mais fidelidade à versão original romana, por isso passou por um processo detalhado de avaliação minuciosa por teólogos, biblistas, liturgistas, especialistas na linguagem e tradução, entre outros, para manter a fidelidade a liturgia original.

A comissão foi formada por padres, leigos, especialistas e bispos, dentre eles o Arcebispo de Belém do Pará, Dom Alberto Taveira Corrêa.

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