Todas as gerações de cristãos assistiram anúncios a respeito do fim do mundo, inclusive com muita gente pretendendo converter os outros através de ameaças, com pífios resultados. Pois passa o medo e a vida volta ao normal ou até piora. Conversão verdadeira só pode partir de uma mudança profunda no coração. “Aprendei da figueira a lição: quando seus ramos vicejam e as folhas começam a brotar, sabeis que o verão está perto. Vós, do mesmo modo, quando virdes acontecer estas coisas, ficai sabendo que está próximo, às portas. Em verdade vos digo: esta geração não passará até que tudo isso aconteça. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão. Ora, quanto àquele dia ou hora, ninguém tem conhecimento, nem os anjos do céu, nem mesmo o Filho. Só o Pai (Mc 13,24-32).
Passarão o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão. Se as suas são palavras de vida eterna, é conveniente para todos nós apegar-nos ao que não passa. Viver o Evangelho de Jesus, colocá-lo em prática a cada dia. E todas as suas palavras podem ser resumidas no amor a Deus, raiz da árvore de nossa vida, e nos ramos, flores e frutos, o amor ao próximo como nos amou, trazendo o Céu à terra. E não existe ocasião mais propícia do que cada momento presente. De fato, preenchendo de amor a Deus e ao próximo cada minuto da vida, Deus recolhe tudo para dar valor de eternidade.
Durante os últimos meses. Os acontecimentos sociais e políticos acirraram violentamente os nervos das pessoas suscitando inimizades e ódio. Temos ainda muito a aprender para chegar à maturidade política na qual o contraditório pode ajudar na compreensão de outros aspectos dos temas propostos às necessárias análises, sem que transformemos
Presidente da Fundação Nazaré de Comunicação, também é apresentador de programas na TV e Rádio e articulista de diversos meios impressos e on-line, autor da publicação anual do Retiro Popular.
Enquanto Padre exerceu seu ministério na Arquidiocese de Belo Horizonte – MG: Reitor do Seminário, Professor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Pároco em várias Paróquias, Vigário Forâneo, Vigário Episcopal para a Pastoral e Capelão de Hospital.
Foi Bispo Auxiliar de Brasília, membro da Comissão Episcopal de Vocações e Ministérios do Conselho Episcopal Latino – Americano – CELAM. Tomou posse como primeiro Arcebispo Metropolitano de Palmas – TO. Atualmente o 10º Arcebispo Metropolitano de Belém.