A Arquidiocese de Belém, em união com a Igreja do mundo todo, a pedido do Santo Padre, Papa Francisco, está promovendo o processo de escuta para o Sínodo 2021-2023, por meio de uma proposta de questionário que propõe 10 núcleos temáticos a serem tratados, o intuito é escutar todo o povo de Deus sobre o caminho sinodal da Igreja.
O objetivo do processo de escuta é para que se identifique o que temos de positivo e de negativo na realização do “caminhar juntos” nos núcleos temáticos em que estamos envolvidos como Igreja. O questionário poderá ser respondido individualmente ou por uma pessoa representando um grupo, que devem responder as perguntas tendo como base as experiências vividas dentro da Igreja.
A secretaria do 1º Sínodo Arquidiocesano propõe que estes núcleos sejam tratados nas reuniões do clero, nos grupos de pastorais, nos movimentos eclesiais e nas novas comunidades. O questionar estará disponível aqui no site da Arquidiocese até o dia 30 de junho. Para quem desejar responder existe orientações de roteiro.
Questionário de Escuta
O questionário foi organizado pelo Conselho Presbiteral da Arquidiocese de Belém, juntamente com a Comissão organizadora do Sínodo Arquidiocesano que está em curso na Arquidiocese.
Sínodo 2021-2023
Toda a Igreja está convocada pelo papa Francisco a percorrer o caminho rumo ao Sínodo (outubro 2023): “Para uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão”. Assim, ele “convida a Igreja inteira a se interrogar sobre um tema decisivo para a sua vida e a sua missão: “O caminho da sinodalidade é precisamente o caminho que Deus espera da Igreja do terceiro milênio”.
Igreja Sinodal
A Igreja de Jesus Cristo, ao longo de sua história, concretizou muitos passos e aprendizados. Foi notadamente, no Concílio Vaticano II (1962-1965), que ela percebeu com clareza que o melhor jeito de ser e de caminhar, para bem cumprir a sua missão, é o “jeito sinodal”. Não se trata de tarefa fácil, exige muita preparação e profunda conversão de todos ao projeto de Deus.
Sinodalidade
Sinodalidade é o esforço coletivo e a busca contínua de aprendermos a “caminhar juntos” como irmãos e irmãs que somos. É um jeito de ser Igreja pelo qual cada pessoa é importante, tem voz, é ouvida, capacitada e envolvida na realização da missão. Não se trata mais de estar uns sobre outros, mas de nos colocarmos entre iguais para juntos fazermos a experiência de fé, frente aos desafios internos e externos que se apresentam em nosso dia a dia.
Foto de destaque: CNBB