JMJ Panamá 2019 -Catequese: “Faça-se em mim segundo a tua Palavra”

Nosso Bispo Auxiliar, Dom Antônio de Assis Ribeiro, responsável pela juventude da nossa Arquidiocese de Belém do Pará, conduz hoje na Jornada Mundial da Juventude no Panamá, a Catequese em português para os jovens, com tema “Faça-se em mim segundo a tua Palavra” tendo Maria como exemplo a ser seguido. Dom Antônio é um dos 15 Bispos Brasileiros a ministrar catequese para juventude. A formação começou no dia 23 e segue até hoje.  

Leia a íntegra do texto usado na formação

Estimados sacerdotes, diáconos, religiosos(a), consagrados(a), seminaristas e queridos jovens, me sinto muito honrado por ter sido convidado para dar-lhes uma breve palavra neste importante evento, a JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE (PANAMÁ 2019). Encontrar-se com os jovens é fazer experiência de Deus, que habita o coração de cada um, e que se manifesta na sua vitalidade, na alegria, na esperança, na inquietude e no dinamismo juvenil.

O SÍNODO SOBRE OS JOVENS

A Igreja com o último Sínodo, renovou a sua opção preferencial pelos jovens! Com esse Sínodo, a Igreja nos estimula, a repensar a Pastoral Juvenil em profunda sintonia com as exigências dos tempos atuais. Para a Igreja, o mundo juvenil, com suas diversas sensibilidades, dinamismo e culturas (da tecnologia, a virtualidade, a digitalidade…), é um grande desafio a ser conhecido em profundidade, acolhido com alegria, assumido com carinho e evangelizado com criatividade.

Para a Igreja a promoção de uma Pastoral Juvenil em profunda sintonia com os anseios dos jovens é um apelo à sua conversão, à solidariedade e a desenvolver a uma ação educativo-pastoral renovada e incisiva (cf. Sínodo dos Jovens, N. 44).

Mas o mundo juvenil não é somente um desafio para a Igreja é, sobretudo, abundante fonte de seu rejuvenescimento para ela porque os jovens são Igreja! Vocês, queridos jovens, promovem a jovialidade da Igreja porque são portadores do frescor da fé e da renovação das ideias e estruturas animados pelo Espírito Santo.

OLHAR PARA JESUS

Não basta a questão cronológica; os verdadeiros jovens na fé, os jovens segundo o Espírito, são aqueles que se identificam com o Cristo jovem de Nazaré. Por isso, caríssimos jovens, a verdadeira jovialidade é aquela que brota do coração, aquela que é consequência da fé, aquela que se manifesta como paixão pelo Reino de Deus. Sem esse dinamismo espiritual, aquele que é cronologicamente jovem, pode se tornar precocemente velho, sem entusiasmo, sem paixão pela vida, sem novidade.

Jesus Cristo rejuvenesce os jovens, lhes proporciona um entusiasmo novo e diferenciado! É por isso que aqueles que não tem a experiência da amizade com Jesus, não tendo vida espiritual, padecem do vazio existencial e escorregam para a prática do crime, da violência, dos vícios e da apatia pela vida.

Portanto, estimados jovens, somos chamados a olhar para a mocidade de Jesus (cf. Sínodo dos jovens, N.63-64). “Cristo jovem, com os jovens” é o nosso modelo. Jesus santificou a juventude pelo simples fato de ter sido jovem e deu grande importância à vida deles. O dinamismo da vida do jovem Jesus de Nazaré foi fantástico e provocante: Ele experimentou a amizade com o Pai como atitude de confiança, permaneceu fiel à amizade com os discípulos, teve compaixão dos mais fracos, pobres, doentes, pecadores e excluídos; questionou os excessos das autoridades religiosas e políticas do seu tempo; viveu a experiência de ser incompreendido; experimentou a ameaça, rejeição e o sofrimento; conheceu a fragilidade e dirigiu o seu olhar para o futuro. Por causa da sua intimidade com o Pai, impelido pela força do Espírito Santo, Jesus se sentia seguro em sua missão.

A vida do jovem Jesus de Nazaré foi marcada pela intimidade com Deus Pai, por isso dedicava-se à oração e à contemplação das belezas da divina Providência (falava das flores, dos passarinhos, do dinamismo da semente, da fertilidade da terra, das árvores, do mar, dos fenômenos da natureza…); a vida do jovem Jesus de Nazaré foi profundamente caracterizada pela experiência da compaixão, da ternura, pela tutela, promoção e defesa da dignidade humana; por isso o autor dos Atos dos Apóstolos, São Lucas, resume dizendo: “Jesus andou por toda parte, fazendo o bem e curando todos os que estavam dominados pelo diabo; porque Deus estava com Jesus” (At 10,38).

Afirma o documento do Sínodo que, em Jesus de Nazaré, todos os jovens podem rever seus anseios, suas esperanças, incertezas, suas inquietudes, seus problemas e sonhos.

“FAÇA-SE EM MIM SEGUNDO A TUA PALAVRA”

O tema da JMJ (Panamá 2019), «Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra» (Lc 1,38) nos convoca a fazermos uma profunda reflexão sobre o sentido da nossa vida. Essa declaração de Maria é rica de conteúdo. Por isso podemos nos perguntar, o que Maria nos ensina?

  1. MARIA NOS ESTIMULA A DAR SENTIDO PARA A VIDA

Maria é, antes de tudo, uma jovem comprometida. A jovem Maria tinha um projeto de vida: era noiva de José! (cf. Mt 1,18). Queria casar-se! Significa que tinha sonhos, que acreditava na família e em seus valores! Ela queria formar a sua família; estava comprometida em seu processo de preparação matrimonial.

A jovem Maria nos fala da importância de termos um projeto de vida para podermos dar sentido para a nossa existência. Em Maria, o sentido da vida se manifestava em diversos aspectos. Antes de tudo, em nível pessoal, o anjo ressaltou a sua intimidade com Deus. Uma intimidade rica de virtudes!

Maria era uma jovem virgem; uma jovem virtuosa, tinha valores, era contida, casta, disciplinada, preservada, íntegra… Maria era uma jovem que vivenciava a retidão na vivência da sua afetividade e sexualidade. Maria viveu a sua sexualidade rica de sentido, integrada, capaz de amar, doar-se e servir com generosidade. Nela percebemos uma sexualidade pura, não contaminada pelo egoísmo e nem por ideologias… Ela sabia valorizar-se!

Na dimensão social, Maria se apresentou como jovem cidadã. Maria tinha uma família, uma cultura (judia), usufruía dos costumes do seu povo, tinha pais, parentes, amigos e amigas; era uma fiel praticante da sua religião (cf. Lc 2,22-24.41), participava de sua comunidade, fazia os serviços domésticos, era obediente. Maria não era uma jovem alienada e nem angélica! Cumpria suas responsabilidades civis! Obedeceu ao decreto do recenseamento, foi a Belém! Vivia uma vida de normalidade significativa!

Maria foi uma jovem capaz d e disponibilidade para o serviço aos necessitados: foi depressa visitar e servir a Isabel, sua prima! (cf. Lc 1,39).

Maria esteve pronta para a intervenção em Caná da Galileia na festa dos noivos (cf Jo 2,1-11): era atenta, perspicaz, proativa diante das necessidades alheias. Foi corresponsável por grandes processos de mudanças… Maria denuncia o egoísmo, a inércia e o comodismo daqueles que muito podem fazer, tem condições e nada ou pouco fazem para o bem dos outros.

“Faça-se em mim segundo a tua palavra” pressupõe, antes de tudo, darmos sentido para a nossa vida e vivermos com dignidade, de sermos capazes de fazer o bem sendo úteis para os outros.

“Deus nos colocou neste mundo para os outros” (Dom Bosco); por isso quem de dentro de si não sai, vai viver sem dar sentido para a sua vida, se tornando um peso para a família e sociedade e morrer infeliz.

  1. MARIA NOS REVELA A SUA CONSCIÊNCIA VOCACIONAL

A frase “seja feita segundo a tua palavra” é reveladora da convicção de que a felicidade humana está profundamente relacionada ao reconhecimento, assimilação e realização da vontade de Deus sobre nós!

O Deus que m nos chama à vida, é o mesmo que, com sua Providência, nos concede as condições para bem vivermos; é o Senhor quem nos confia uma missão e sempre Ele quem nos sustenta. Portanto, seja feita a sua vontade!

A consciência vocacional de Maria, a levou a relativizar por completo o projeto de vida inicial por ela desejado, que era aquele de casar-se, ter um esposo, filhos e viver como as outras mulheres do seu tempo.

A consciência vocacional nos leva a submeter à vontade de Deus, tudo aquilo que é comum, cultural, tradicional, sentimental… A consciência vocacional dela, então, a conduziu para uma profunda experiência de discernimento do projeto de Deus sobre ela! Ela redimensionou profundamente os seus sonhos

  1. MARIA NOS EDUCA PARA A DISPONIBILIDADE

“Seja feita a vossa vontade” nos revela uma atitude de plena disponibilidade; uma atitude de predisposição para o serviço; é a generosa resposta positiva de adesão ao plano de Deus para com ela. Trata-se de uma grande responsabilidade: ser a mãe do Salvador da humanidade, o Filho de Deus encarnado!

Coloquemo-nos no lugar de Maria para sentirmos o peso dessa responsabilidade: a sua abrangência, a sua profundidade, o seu significado, as suas implicações, as cobranças, o fardo da expectativa do mundo sobre ela… É justamente esse desafio que ela abraça com serenidade!

  1. MARIA NOS ENSINA CONFIAR EM DEUS

O fato de Maria assumir com serenidade a imensa e pesada responsabilidade, aquela de ser Mãe do Deus Conosco, é consequência da sua profunda confiança em Deus! Você já parou para meditar sobre a enorme responsabilidade que essa jovem assumiu pessoalmente!? Vejamos: aceitando ficar grávida por intervenção do Espírito Santo, ela passaria por mentirosa; aparecendo grávida de outro, imediatamente provocaria o fracasso do seu noivado; dando sim à proposta divina, estando noiva e ficando grávida, ela assumia o risco de ser apedrejada como previa a lei; mais ainda, o Messias era esperado havia séculos, todos queriam vê-lo, era grande a sua expectativa, logo a sua mãe seria alguém que assumiria uma enorme responsabilidade pessoal e social.

Maria assumiu todas as responsabilidades com plena firmeza e serenidade. Ela nos deixou uma notável lição: quanto mais profunda for a nossa confiança em Deus, menos medo nós teremos de assumir responsabilidades e menos excessivas preocupações teremos em relação às ameaças futuras.

  1. MARIA NOS ESTIMULA A CULTIVARMOS A CONSCIÊNCIA DE SERVO

Diante de tamanha responsabilidade, com firmeza e coragem, esperança e alegria, serenidade e entusiasmo, Maria respondeu: “eis aqui a serva do Senhor!” Entendemos a sua serenidade diante da responsabilidade assumida porque o projeto não era seu; Maria era convicta de que o protagonista dessa história era Deus e, por isso, ela simplesmente assumiu o papel de serva.

Servo é aquele que reconhece o seu Senhor, seu absoluto comandante. Dessa forma, o servor e conhecendo a identidade do seu Senhor, acolhe a sua autoridade e a ela se submete; dessa forma sente-se amparado, protegido, “empoderado”, fortalecido, animado e sereno! Quando declaramos que Deus é o nosso Senhor, muita coisa muda dentro de nós! Passamos a ter uma referência absoluta, um parâmetro imutável, um modelo, uma bússola que traça o rumo por onde devemos caminhar… e, conscientes e confiantes desta presença, nos sentimos convocados para a comunhão com Ele, para a obediência e para servi-Lo com alegria e generosidade.

QUAIS FENÔMENOS NEGATIVOS MARIA SUPERA?

  1. MARIA SUPERA O PRESENTISMO: ela foi preservada da tentação de viver uma vida sendo refém do presente. Ela, vivendo com prazer o presente, teve os olhos e o coração voltados para o futuro. Ela é a mãe da Esperança. Quem não se volta para o futuro é porque não cultiva a esperança. A mentalidade presentista gera a paixão pelo imediato; essa mentalidade descarta a necessidade de passarmos por fases. Mas tudo na vida é processo; nada é automático! A mentalidade imediatista e presentista promove a intolerância à espera! Todavia, somos fruto do desenvolvimento. A pressa é um sério problema. É preciso educar-se para a paciência. Sem processo, nos atropelamos.
  2. MARIA VENCEU O MEDO: Maria era uma jovem corajosa! Assumiu com ousadia o desafio que lhe foi proposto porque quis contribuir com Deus o grande protagonista da história. Fortalecida em sua liberdade e com profundo senso de responsabilidade, Maria viveu com profundidade e generosidade a sua vida. Ela não teve medo de ser diferente, não teve medo da solidão, não teve medo do fracasso, não teve medo da crise, não teve medo do sofrimento, não teve medo das pressões externas… (parentes, amigos, cultura). Maria não teve medo das suas fragilidades pessoais. O medo nos inibe, o medo nos amordaça, o medo nos sufoca! O medo nos aprisiona e nos paralisa. Maria foi uma jovem que viveu a experiência de um sadio protagonismo juvenil porque não teve medo; sempre teve boas iniciativas, era disponível, abraçava desafios; confiando em Deus, abraçou o desconhecido!
  3. MARIA REJEITOU O SUBJETIVISMO: Maria é modelo da pessoa humana madura, livre e responsável pela sua história e, ao mesmo tempo, profundamente aberta a Deus. O subjetivismo é a síndrome do sujeito fechado em si mesmo; o subjetivismo é absolutização da vontade da própria pessoa não aceitando ser confrontada, orientada, questionada e nem corrigida; como consequência a pessoa subjetivista, sendo voluntarista, nunca está aberta para o discernimento, para busca da Verdade e obediência. O subjetivismo é grave porque nega a possibilidade da obediência. Maria é a mestra da obediência. Estando sempre aberta a vontade de Deus, educa os discípulos do seu Filho à obediência, como fez em Caná da Galileia dizendo aos serventes: “façam o que Ele disser a vocês” (Jo 2,5).
  4. MARIA DESCARTOU O RELATIVISMO EXISTENCIAL: uma das mais profundas e impactantes ideologias da era contemporânea, que também é presente no mundo Juvenil, é o relativismo. Essa ideologia propõe um modo de vida sem espinha dorsal, sem estrutura moral definida… Tudo depende de cada indivíduo; cada um faz a sua verdade e vive segundo seus sentimentos, ideias, parâmetros pessoais adequando sua vida às circunstâncias, oportunidades de cada momento. Quem vive assim não admite a objetividade dos valores e da vocação. Para Maria a felicidade da pessoa não estava na incerteza das circunstâncias, mas no discernimento e adesão à vontade de Deus. Dele nos vem os critérios da felicidade.
  5. MARIA ELIMINOU O EGOÍSMO: aderindo com alegria ao plano de Deus, e se autoproclamando a serva do Senhor, Maria rompeu com toda tentação da permanência na zona de conforto, do comodismo e do anonimato. A adesão à vontade de Deus não se reduziu ao momento do início da gestação do seu filho, mas foi um compromisso que a fez “ter pressa” (cf. Jo 1,39) para servir a quem dela necessitava. Isabel, enquanto idosa e gestante, representa os pobres e excluídos necessitados de atenção. Hoje Isabel, representa para nós todos aqueles que vivem nas periferias existenciais da atualidade que esperam a nossa presença, o nosso apoio e a Palavra de Deus. Também eles estão grávidos! Grávidos de sonhos e representam esperança para sociedade! Maria não conservava para si mesma os dons recebidos! Acolhendo o dom da Salvação e levando o dentro de si se fez dom para os outros. Ela vivia de modo excelente uma profunda inquietude que se fazia ação promotora da dignidade de quem estava carente; assim fez com sua prima Isabel, em Caná da Galiléia e estando firme ao pé da cruz. A experiência da solidariedade nos leva a nos libertarmos das múltiplas formas de egoísmo.
  6. MARIA SUPRIMIU A INGENUIDADE: Maria não era uma jovem tola, ingênua; muito pelo contrário, era uma jovem crítica, esperta, sábia, viva, questionadora! Sabia se posicionar criticamente. Quando perguntou ao anjo Gabriel: “Como acontecerá isso se eu não convivo com nenhum homem?” (Lc 1,34) estava testemunhando que sua fé não inibia a racionalidade. Maria nos educa para a cultura de uma espiritualidade virtuosa, assim como nos estimula a Sagrada Escritura: “esforçai-vos, quanto possível, por unir à vossa fé a virtude, à virtude a ciência, à ciência a temperança, à temperança a paciência, à paciência a piedade, à piedade o amor fraterno, e ao amor fraterno a caridade. Se estas virtudes se acharem em vós abundantemente, elas não vos deixarão inativos nem infrutuosos no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo” (2Pd 1,5-8). Esse texto é provocador porque nos estimula a não reduzirmos a nossa fé a uma estéril experiência de consolo psicológico.
  7. MARIA REJEITOU O VITALISMO: um dos mais desastrosos estilos de vida presentes na era contemporânea é o vitalismo. Trata-se de um modo de viver que simplesmente leva em consideração as necessidades básicas do ser humano: comer, beber, abrigar-se e dormir. Ao contrário, Maria se apresenta com atitudes de serva trabalhadora. Com atitudes de serva sensível, Maria empreendeu um caminho deserto a dentro, enfrentando o sol e a poeira, subidas e descidas, calor e frio, cansaço e fome e sede testemunhando distância de toda e qualquer forma hedonista de viver. Maria, com essa atitude, se fez a primeira boa samaritana da humanidade. Infelizmente, em nossos dias, por toda parte, é grande o número daqueles jovens que vivem à margem de uma vida digna: drogados, viciados, escravos de toda espécie de vícios. Maria nos educa para vivermos com profundidade e a nunca cedermos a uma existência medíocre e escrava dos nossos impulsos naturais.

CONCLUSÃO

Queridos jovens, “faça-se em mim segundo a tua palavra” é muito mais que simples bom propósito Mariano. É uma tomada de posição existencial; é uma radical atitude de fé reveladora de uma profunda paixão por Deus e pela humanidade. A vontade de Deus é que o mundo conheça o s eu Filho Jesus Cristo, para que todos vivam como Ele e tenham a Vida Eterna (Jo 3,25-16).Maria fez a sua parte! Como discípulos missionários do seu Filho façamos a nossa também! Sejamos jovens missionários que evangelizam outros jovens.O que Maria foi, somos chamados a ser hoje; o que Maria é, s eremos um dia: plenamente santos no paraíso. Mas agora, é preciso vivermos em profundidade, passando a vida fazendo o bem. Não! Não deixe a sua vida passar, sem deixar a sua marca positiva na Igreja e na sociedade.