A Caridade no Jubileu

O Senhor deseja viver consistentemente uma relação de amor desinteressado e gratuito e não se ama para receber um favor em troca.

As pessoas que haviam testemunhado a multiplicação dos pães não haviam compreendido o significado do gesto e se restringiram ao milagre externo e ao pão material.

Para viver um verdadeiro relacionamento de amor com Deus devemos questionar nossas razões para buscá-Lo, evitando a idolatria que busca seu uso e consumo.

Jesus, o piedoso, no evangelho de João oferece um relacionamento com Deus além do interesse e do cálculo.

O amor verdadeiro é desinteressado e gratuito em vez de superficial e milagroso.

Nossas necessidades são o foco do amor imaterial e é tão importante apresentar nossos desejos ao coração de Deus quanto viver em um relacionamento de amor.

O amor verdadeiro não é sobre receber favores, mas sim sobre entender o viver no amor.

O amor precisa de concretude, presença e encontro.

Quer ser grande? Faça-se pequeno.

Humildade – Jesus ao se colocar em último lugar nos ensina que a verdadeira grandeza estar em servir os outros em colocar as necessidades deles acima das nossas.

Compaixão – o amor de Jesus pelos fracos é um exemplo de compaixão. Ele nos chama a olhar para aqueles que sofrem e oferecer-lhe nosso amor e cuidado.

Servidão – o serviço ao próximo é a expressão da verdadeira grandeza. Ao colocar as necessidades dos outros em primeiro lugar encontramos significado e propósito em nossas vidas.

O PODER DA ACOLHIDA

Acolher – acolher ao próximo especialmente aos mais fracos é um ato de amor e compaixão que nos aproxima de Deus.

Reconhecer – todos nós, em algum momento, necessitamos de ajuda. Reconhecer essa necessidade no outro é um passo fundamental para o amor e compaixão.

Servir com generosidade – o serviço ao próximo não deve ser feito por obrigação mas com generosidade e amor como uma expressão da nossa fé.

JUBILEU 2025: UM ANO DE ESPERANÇA

Que o Jubileu seja para todos ocasião de reanimar a esperança. A palavra de Deus nos ajuda a encontrar as razões para isso. O sinal de esperança se traduz em paz para o mundo.

Seremos chamados a ser sinais palpáveis de esperança para muitos irmãos e irmãs que vivem em condições de dificuldade. Pense nos presos, que privados de liberdade além da dureza da reclusão experimentam dia a dia o vazio afetivo, as restrições impostas e em não poucos casos a falta de respeito.

Sinais de esperança hão de ser oferecidos aos doentes em casa ou no hospital. Que os seus sofrimentos encontrem alívio na proximidade de pessoas que os visitem e no caminho que recebem as obras de misericórdia. São obras de esperança que despertam nos corações sentimentos de gratidão. E que a gratidão chegue a todos os profissionais de saúde que, em condições tantas vezes difíceis, desempenham a sua missão com solícito cuidado às pessoas doentes e mais frágeis.

E de sinais de esperança também tem necessidade aqueles que em si mesmo a representam: os jovens, muitas vezes, infelizmente, vêm desmoronar-se os seus sonhos. Como é belo vê-los irradiar energia, por exemplo, quando voluntariamente arregaçam as mangas e se comprometem nas situações de calamidade de mal-estar social. É triste ver jovens sem esperança.

NÃO PODERÃO FALTAR SINAL DE ESPERANÇAS AOS:

Migrantes – que deixam a sua terra à procura de uma vida melhor para si próprios e suas famílias.

Idosos – sinais de esperança merecem os idosos que muitas vezes experimentam a solidão.

Pobres – frequentemente não tem uma habitação, nem alimentação suficiente para o dia, sofrem exclusão e a indiferença de muitos.

ANCORADOS NA ESPERANÇA

A esperança forma, juntamente com a fé e a caridade, que exprimem a essência da vida cristã para que a fé seja jubilosa, a caridade entusiasta; para que cada um seja capaz de oferecer ao menos um sorriso, um gesto de amizade, um olhar fraterno, uma escuta sincera, um serviço gratuito. Mas qual é o fundamento da nossa esperança? Jesus Cristo.

MARIA, TESTEMUNHA SUPREMA DA ESPERANÇA

Maria é uma testemunha mais elevada da esperança. Esperança segura de que, nas tempestuosas vicissitudes da vida, a Mãe de Deus vem em nosso auxílio, apoia-nos e convida-nos a ter fé e a continuar a esperar.

Aos pés da cruz, manteve a esperança.

Por Ir. Maria Rejiane da Mata Dias, f.c.

REFERÊNCIAS

Spes non confundit – Bula de Proclamação do Jubileu Ordinário do ano 2025 (09/05/2024) Francisco

https://www.vatican.va/content/francesco/pt/bulls/documents/20240509_spes-non-confundit_bolla-giubileo2025.html

Ângelus do Papa Francisco nos links abaixo:

https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2021-08/papa-francisco-angelus-01-agosto-2021.html

https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2024-02/papa-francisco-angelus-domingo-amor-concretude-encontro-jesus.html

https://arquidiocesejuizdefora.org.br/papa-no-angelus-o-verdadeiro-encontro-com-jesus-transforma-a-vida/

https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2024-09/papa-francisco-angelus-22-setembro-2024.html

 

 

 

 

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