“Jesus Cristo fez de nós um reino e sacerdotes para Deus, seu Pai.

A ele glória e poder pelos séculos dos séculos. Amém.”

(Missal Romano, Antífona Missa do Crisma, Cf Ap 1,6)

 

A Quinta-Feira Santa (18) inicia-se com a Missa do Crisma. A celebração Eucarística é realizada sempre pela manhã, às 8h, presidida pelo Arcebispo, Dom Alberto Taveira Corrêa e concelebrada pelos Bispos Auxiliares Dom Irineu Roman e Dom Antônio de Assis Ribeiro e todo clero Arquidiocesano.

Nesta celebração ocorrem dois momentos importantes, a renovação dos compromissos sacerdotais e bênção dos Santos Óleos, por isso também a Santa Missa é dita Missa dos Óleos Santos.

O momento pelo qual os presbíteros (padres) reafirmam, perante o arcebispo e assembleia, os seus compromissos sacerdotais e o povo professa o compromisso de rezar por seu pastor, por isso esta celebração também é chamada de Missa da Unidade da Igreja.

Neste dia, pela manhã, não há nenhuma outra celebração na arquidiocese, o que reforça mais ainda o aspecto da unidade e da comunhão da Igreja, onde em uma única missa todos estão presentes em torno do mistério pascal de Cristo, constituindo um momento forte de comunhão eclesial.

Santos Óleos

Na celebração também é abençoados os Óleos Santos dos Catecúmenos e dos Enfermos e é consagrado o Óleo do Santo Crisma, esses óleos serão utilizados em todas as paróquias durante o ano litúrgico para os sacramentos do Batismo, Crisma, Ordem e Unção dos Enfermos.

O Óleo dos Catecúmenos são destinados aos que serão batizados, o primeiro sacramento da iniciação cristã, a porta da fé; para os enfermos e necessitados de saúde usar-se-á o Óleo dos Enfermos (Unção dos Enfermos). A utilização deste traz o conforto e a força do Espírito Santo para o doente no momento de seu sofrimento. O doente é ungido na fronte e na palma das mãos; Óleo do Santo Crisma é usado para os Sacramentos da Crisma e da Ordem, bem como na unção do batismo, que unge-se na fronte; na Confirmação (Crisma) é o símbolo principal da consagração, também na fronte; depois da Ordenação Episcopal, sobre a cabeça do novo bispo; depois da ordenação sacerdotal, na palma das mãos do néo-sacerdote.